PODE UM DOS PAIS RECUSAR A PRESTAÇÃO DE CUIDADOS MÉDICOS A UM FILHO, POR MOTIVOS RELIGIOSOS, CULTURAIS OU MORAIS?
No caso de se tratar de um filho, menor de idade, deverá presumir-se que não dispõe do discernimento necessário para assumir decisões sobre cuidados de saúde, pelo que se justifica a execução dos atos terapêuticos que se destinem a salvar a sua vida ou prevenir sequelas, designadamente a administração de sangue ou dos seus derivados
Read MoreVOU DIVORCIAR-ME… MAS ESTOU GRÁVIDA, E AGORA?
De acordo com o artigo 1884.º do Código Civil o futuro pai é obrigado a prestar alimentos à mãe, relativamente ao período da gravidez e, também, durante o primeiro ano de vida do filho. No entanto, não são raras as vezes em que os futuros pais se incompatibilizam, não são casados entre si e não
Read MoreO EMPREGADOR PODE PROIBIR UMA RELAÇÃO AMOROSA ENTRE DOIS COLEGAS?
Não! O contrato de trabalho impõe a ideia de que “um manda e outros obedecem”, no sentido em que uma pessoa se obriga, mediante retribuição, a prestar a sua atividade (intelectual ou manual) a outra no âmbito da organização e sob a autoridade desta. Da relação laboral resultam, portanto, três elementos essenciais: a prestação de
Read MoreHOJE CELEBRAMOS OS 30 ANOS DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA
A 20 de novembro comemora-se um duplo aniversário que pretende alertar e sensibilizar para os direitos das crianças de todo o mundo: proclamação da Declaração dos Direitos da Criança (1959) e adoção da Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), pela Assembleia Geral das Nações Unidas. A Convenção assenta em quatro pilares fundamentais relacionados com
Read MoreCOMO PODE UM CASAL COMPROVAR QUE VIVE EM UNIÃO DE FACTO?
De acordo com a lei, viver em união de facto consiste na circunstância em que “duas pessoas que, independentemente do sexo, vivem em condições análogas às dos cônjuges há mais de dois anos”. Para que a união de facto possa ser comprovada é necessário que os dois membros do casal tenham, pelo menos, 18 anos
Read MoreSE UM CÔNJUGE VENDER BENS COMUNS DO CASAL SEM AUTORIZAÇÃO DO OUTRO, QUE PODE ESTE FAZER?
Constituem bens comuns do casal, todos os bens que pertencem a ambos os cônjuges, podendo tratar-se de bens móveis (eletrodomésticos, sofás, objetos de decoração) ou bens imóveis (casas, terrenos, apartamentos, lojas, enfim). A necessidade de consentimento do outro cônjuge para a celebração de um contrato de compra e venda de bens comuns ao casal, dependerá
Read MoreCRIANÇAS E MENORES DESAPARECIDOS – QUAIS OS PROCEDIMENTOS A ADOTAR?
O desaparecimento de um menor não constitui, necessariamente, um crime – não estando, por isso, sujeito aos prazos de prescrição de procedimento criminal, independentemente do tempo decorrido desde o evento – sendo, por isso, corrente a expressão “um desaparecimento nunca se arquiva”. Porém, quando exista fundada suspeita de que o desaparecimento surja em consequência da
Read MoreESTOU LEGALMENTE OBRIGADO A DAR MESADA/ SEMANADA AOS MEUS FILHOS?
A mesada (ou semanada) consiste na concepção de um montante monetário dado à criança para esta gerir a fim de satisfazer as suas despesas pessoais (como por exemplo: guloseimas, transportes, alimentação, atividades lúdicas – como jogos ou cadernetas de cromos). Constitui uma forma de ensinar aos mais pequenos conceitos relacionados com a gestão do dinheiro
Read MoreQUERO PÔR TERMO À MINHA VIDA CONJUGAL – QUE ALTERNATIVAS TENHO AO DIVÓRCIO?
Quando a vida conjugal entra em ruptura, a lei permite que, por decisão conjunta ou individual dos cônjuges, se ponha termo à vida em comum, não só através do divórcio mas também através de outros mecanismos legais, como sendo: – Separação de facto– Separação judicial de bens– Separação judicial de pessoas e bens SEPARAÇÃO DE
Read MoreO QUE ACONTECE À CASA DE MORADA DE FAMÍLIA APÓS O DIVÓRCIO OU O FIM DA UNIÃO DE FACTO?
A casa de morada de família é aquela onde de forma permanente, estável e duradoura, se encontra sediado o centro da vida familiar dos cônjuges (ou dos unidos de facto), conforme resulta do disposto no art.º 1672.º do CC. A casa de morada de família mantém a sua relevância mesmo após a dissolução do casamento
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